quinta-feira, 19 de julho de 2012

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A única certeza é de que vivo para morrer um dia. E é um paradoxo tão intrigante este: a cada dia que vivo é menos um dia de vida; e no meio de tantas dúvidas a única afirmativa é de que um dia não restará nenhuma delas, porque na realidade, não restará mais nada. E evitamos pensar no fim como quem não quer chegar nele e nem sabemos, ao menos, quando o tal há de chegar. .pode ser hoje, amanhã ou depois  e sem pensar já evitamos o viver, e aproximamo-nos do pesar.

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