quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Verônica Heiss

"Vocês não sabem o que têm nas mãos
Tocam os seios sem saber que no meio bate um coração,
beijam bocas sem ouvir o que elas têm a dizer,
fixam os olhos sem perceber que por trás há uma mente inquieta.
São milhares de pensamentos e sentimentos que pulsam e se confundem,
vocês deviam fazer mais que apenas assistir.

Tenho pena dos que não se arriscam,
dos que não pulam e gostam do morno,
dos que se conformam com piscinas rasas e vidas rasas também.
Tenho pena dos que vão embora cedo, dos que só viajam até a esquina,
dos que pensam mil vezes antes de falar.

Vocês não sabem o que têm nas mãos.
E perdem amores por apostas,
perdem companhia por desinformação e cumplicidade por medo.
Perdem tempo. O meu e o de vocês."

Caio Augusto Leite

“Quem me fez feliz, hoje me faz triste. Quem eu tanto odiei hoje me dá sorrisos. A vida com suas voltas me faz repensar o conceito de eternidade - e concluo que nada vai ficar em pé quando o vento das mudanças soprar no meu caminho.”

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pitty

"Eu queria um mundo onde a gente pudesse sair de casa tranquilo, andar na rua e saber que a gente vai voltar pra casa seguro. Eu queria morar num mundo onde não tivéssemos medo de perder a vida por um relógio. Hoje em dia vemos as pessoas morrendo por nada e isso é muito bizarro."

Clarice Lispector

"Quer saber o que eu penso? Você aguentaria conhecer minha verdade? Pois tome. Prove. Sinta. Eu tenho preguiça de quem não comete erros. Tenho profundo sono de quem prefere o morno. Eu gosto do risco. Dos que arriscam. Tenho admiração nata por quem segue o coração. Eu acredito nas pessoas livres. Liberdade de ser. Coragem boa de se mostrar. Dar a cara a tapa! Ser louca, estranha, chata! Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Sou volúvel. Sou viciada em gente. Adoro ficar sozinha. Mas eu vivo para sentir. Por isso, eu te peço. Me provoque. Me beije a boca. Me desafie. Me tire do sério. Me tire do tédio. Vire meu mundo do avesso! Mas, pelo amor de Deus, me faça sentir... Um beliscãozinho que for, me dê. Eu quero rir até a barriga doer. Chorar e ficar com cara de sapo. Este é o meu alimento: palavras para uma alma com fome. "

Chico Xavier

"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... tudo bem! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."

domingo, 27 de novembro de 2011

Divã

"A gente procura um analista em busca de definições.
E depois de quase 3 anos juntos você descobre, que não há definição.
Vida é falta de definição. É transitória mesmo. Agora eu entendi.
Não tem a portinha certa. Não tem o mapa da mina. O mapa muda toda hora. A mina pode explodir a qualquer hora e qualquer lugar. Não é assim? Acho que eu vou te dar alta! Porque eu nunca vou estar pronta. Tudo que eu preciso é conviver bem com meu desalinho, com minha inconstância e com as surpresas que a vida traz. Ah, por falar em surpresas, estou adorando os quadros que estou fazendo. Tá sendo uma terapia pra mim.De resto Lopes, a vida continua. O sol continua manchando a minha pele, meus filhos continuam me dando trabalho. Mel Gibson? Continua firme e forte na minha imaginação. Tá rindo? É sinal que a minha vida tem graça.
Porque agora eu sei, se eu tive problema um dia, não foi por falta de felicidade, não foi mesmo!"

Caio F Abreu

"Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz."

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Steve Jobs

"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CFA

Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo.

domingo, 20 de novembro de 2011

Khaled Hosseini - O Caçador de pipas -

"Sempre dói mais ter algo e perdê-lo do que não ter aquilo desde o começo."

sábado, 19 de novembro de 2011

Caio Augusto Leite

"O amor só tem dois problemas: Encontrá-lo e esquecê-lo."

De Janeiro a Janeiro

" (..) Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar..

Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar."


Roberta Campos & Nando Reis

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sozinha??

Pra começar, eu espero, sinceramente, que exista pelo menos um caso semelhante ao meu e que esse alguém me diga que há uma solução e que é questão de tempo pra isso.
Eu não posso aceitar que até eu mesma não esteja me aguentando. É sério, uma coisa são os outros te dizerem que você é complicada. Eu tinha uma réplica, até tréplica: quero tantas coisas singelas que parece que exijo muito dos meus parceiros, coitadinhos.
Agora eu mesma perceber que sou neurótica é o fim! Pode publicar em jornal, revista, divulgar vídeo no youtube, fazer o carnaval que for. Mas, tá feia a coisa. E não digo nem pra mim, papai do céu tem sido generoso, tenho até medo dele cansar..aí já viu né? Socorro!!!
Só que ''antes safado que tapado'', depois é ''safado demais pro meu gosto'', ''muito metódico'', ''bobão demais'', ''não tenho futuro com ele'' '' e caramba, ele já tá pensando lá na frente, fala sério.. um dia de cada vez!''
E eu vou nessa, na boa de que quem espera sempre alcança,que enquanto não acho o certo me divirto com os errados ou que Deus tem guardado algo bom pra mim, que se foi bom, ótimo e se foi ruim é experiência.. tudo bobagem, acredite. Vamos cair na real, olha o perigo de ficar pra titia que terror.
Eu sempre me surpreendendo com obviedades, esses dias percebi que de todos os garotos, rapazes, babacas e seja lá qual for o nome desses homo sapiens que passaram pela minha vida,a única coisa que eles tem em comum sou eu. Olha só que absurdo! Eu, que ao meu ver eles todos que erraram, mas eu sou o denominador comum, e como numa sala de aula quando 20,30,40 alunos não entendem o exercício e a professora é culpada não é difícil pensar que de todos os ..( eu não preciso dar as contas de quantos são hehe) eu sou a bruxa.
Aposto que você balançou também né? Pois é, diz que balançou, amiga e vamos que vamos!
Por que, quer saber? eu sou mara e a culpa é do meu signo de gêmeos rs

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Texto do Luã

"Estou lembrando das quintas! As quintas que vieram e se foram, dois anos de quintas. Somente quintas, esqueça as quartas. Eu as via, praticamente eu era o único homem, rodiado de assuntos de diferente partes. Tais como: Blogs e mais blogs, festas, Meninos, Pitty, Luan Santana, McFly, Meninos, Filmes, Tirar carteira de carro e moto e por aí vai! Muitas coisas aconteceram e outras deixaram de acontecer, mémoria! Essas quintas irão ficar para a mémoria. Coisas do Luan Santana, que dei a Ayuri Lean. Altos papos e risadas com a(s) Isis Luana & Aracelli Soares, várias conversas em inglês com a Lorena Chifarelli. Agora, os dias da semana são, para mim: Segunda, Terça, Quarta, Lembranças, Sexta, Sábado e Domingo."

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Caio F Abreu

"Se não brilha mais, não insista. Lâmpada queimada não se arruma. Se troca por outra."

domingo, 13 de novembro de 2011

Cora Carolina

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve,
palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Medo de se apaixonar

"Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada."

Gossip Girl

"O problema dos novos começos é que eles precisam de algo para terminar. Alguns finais levam um tempo para se revelarem. Mas quando isso acontece, eles são mais fáceis de ignorar. Alguns começos iniciam tão silenciosamente, que você nem nota quando acontecem. Mas muitos finais vêm quando você menos espera. E o que eles pressagiam é mais negro do que você imagina. Nem todos os começos são para se celebrar. Muitas coisas ruins começam: brigas, época de gripe. E a pior de todas... Quero começar algo."

Dalai Lama

"É engraçado como depositamos tanta confiança e tanto sentimento nas pessoas. Em pessoas que achávamos conhecer, mas, que no fim, só mostraram ser iguais a todos. E por esperar demais, sonhar demais, criar expectativas demais, sempre acabamos nos decepcionando e nos machucando cada vez mais."

House

“O que você pensa sobre mim não vai mudar quem eu sou, mas pode mudar meu conceito sobre você.”

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tivemos que crescer

"No fim a gente lembra do começo."
Gosto muita dessa frase pela verdade que ela carrega.
Seja pra qualquer coisa, relacionamento,morte de algém, fim de uma época.. a gente sempre lembra porque dói uma saudade apertada, a gente tem medo de desapego. Não é só esquecer e fim.
Já fazia duas semanas que meu curso havia acabado, e parecia tão recente, que por pouco, eu não me levantava como nas quintas de curso, me arrumava , comia minha comida e partia pra quase 1hora de ônibus, só pra passar meia tarde com todos eles. Aqueles que no começo eram tantos, aglomeravam-se na sala, arrumar ficava sempre mais complicado. E no fim uma escassez bruta.. mas agradável, deixando a certeza dos que vieram pra ficar.Embora,a gente saiba que de tantos que certamente passaram e passarão, ainda, por nós. Alguns se vão. Não porque precisam, as vezes nem porque querem, mas a vida trata de desencaminhar os caminhos, mesmo os que pareciam tão próximos. Sobram os sorrisos mudos de quando nos lembramos, sozinhos, repentinamente, de momentos únicos.. alguns idiotas, outros mais tensos, certamente marcantes.(in)felizmente, tivemos que crescer.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Greys Anatomy

‎"Não importa o quanto algo nos machuca, às vezes se livrar dele dói mais ainda."

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O medo de errar

'A gente é a soma das nossas decisões'.
"É uma frase da qual sempre gostei, mas lembrei dela outro dia num local inusitado: dentro do super. Comprar maionese, bandeide e iogurte, por exemplo, hoje requer o que se chama por aí de expertise. Tem maionese tradicional, light, premium , com leite, com ômega 3, com limão. Bandeide, há de todos os formatos e tamanhos, nas versões transparentes, extratransparente, colorido, temático, flexível. Absorvente com aba e sem aba. Com perfume e sem perfume, cobertura seca ou suave. Creme dental contra o amarelamento, contra o tártaro, contra o mau hálito, contra a cárie, contra as bactérias. É o melhor dos mundos: aumentou a diversificação. E com ela, o medo de errar.
Assim como antes era mais fácil fazer compras, também era mais fácil viver. Para ser feliz, bastava estudar (magistério para as moças), fazer uma faculdade (Medicina, Engenharia ou Direito para os rapazes), casar ( com o sexo oposto), ter filhos (no mínimo dois) e manter a família estruturada até o fim dos dias. Era a maionese tradicional.
Hoje, existem várias ''marcas'' de felicidade.
Casar, não casar, juntar, ficar, separar. Homem e mulher, homem com homem, mulher com mulher. Ter filhos biológicos, adotar, inseminação artificial, barriga de aluguel - ou simplesmente não tê-los. Fazer intercâmbio, abrir o próprio negócio, tentar um concurso público, entrar para a faculdade. Mas estudar o quê? Só de cursos técnicos, profissionalizantes e universitários há centenas. Computação gráfica ou Informática Biomédica? Editoração ou Ciências Moleculares? Moda,Geofísica ou Engenharia de Petróleo?
A vida padronizada podia ser menos estimulante, mas oferecia mais segurança, era fácil ''acertar'' e se sentir um adulto. Já a expansão de ofertas tornou tudo mais empolgante, só que incentivou a infantilização: sem saber ao certo o que é melhor pra si, surgiu o medo de crescer.
Hoje, todos parecem ter dez anos menos. Quem tem 17 age como se tivesse 7. Quem tem 28, parece 18. Quem tem 39, vive como se fossem 29. Quem tem 40, 50, 60 a mesma coisa. Por um lado, é ótimo ter um espírito jovial e a aparência idem, mas até quando se pode adiar a maturidade?
Só nos tornamos adultos quando perdemos o medo de errar. Não somos apenas a soma de nossas escolhas, mas também das nossas renúncias. Crescer é tomar decisões e depois conviver em paz com a dúvida. Adolescentes prorrogam suas escolhas porque querem ter certeza absoluta - errar lhes parece a morte. Adultos sabem que nunca terão certeza absoluta de nada, e sabem também que só a morte física é definitiva. Já ''morreram'' diante de fracassos e frustrações, e voltaram pra vida. Ao entender que é normal morrer várias vezes numa única existência, perdemos o medo - e finalmente crescemos."